domingo, 15 de janeiro de 2012


Baruch Spinoza - Poema de JORGE LUIS JORGE
tradução de JORGE AGOSTINHO DA SILVA
prof. emerito da Universidade Federal de Santa Catarina
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    filosofiacienciaevida.uol.com.br

Bruma de Oro, el Occidente alumbra
La ventana. El asidua manuscrito
Aguarda, ya cargada de infinito.
Alguien construye a Oios en la penumbra.
Um hombre engendra aDios. Es un judio
De tristes ojos y de piel cetrina;
Lo lleva el tiempo como lleva el rio
Una hoja en el agua que declina.
No importa. El hechichero insiste y labra
A Dios con geometria delicada;
Desde su enfermedad, desde su nada,
Eigue erigiendo a Dios con la palahra.
El mas pradigo amor Ie fue otorgado,
El amor que no espera ser amado.

Tradução:


Ocidente a janela em bruma de ouro
À luz evoca. Assiduo, o manuscrito
Já prenhe de infinito a hora aguarda.
Alguém nesta penumbra a Deus constrói,
Um homem Deus engendra. É um judeu
De tristes olhos e de cítrea pele.
o tempo o leva como leva um rio
A folha que nas águas vai descendo.
Nao importa porém; com delicada
Geometria insiste o feiticeiro
E a Deus cinzela; da doença parte
Para além do que nele so é nada.
A Deus vai erigindo com palavras.
o mais pródigo amor lhe foi doado,
Amor que não espera ser amado.

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